Homem ficou parecendo ‘Megamente’ depois de ter uma reação tão forte que sua namorada ‘não conseguia olhar para ele’

por Lucas Rabello
5,2K visualizações

Em uma história de advertência que destaca a importância de fazer um teste de mecha antes de usar tinta de cabelo, Ryan Briggs, um instalador de gás de 27 anos de Blackburn, Inglaterra, sofreu uma reação alérgica severa que o deixou parecido com o personagem animado “Megamente.”

O incidente começou quando Ryan notou alguns cabelos grisalhos e decidiu cobri-los. Ele foi à casa da mãe, onde ela aplicou uma tinta preta que havia comprado. Inicialmente, Ryan sentiu uma sensação de queimação no couro cabeludo, mas achou que era normal.

No entanto, na manhã seguinte, as coisas pioraram. Ryan acordou e foi trabalhar, apenas para notar uma erupção escamosa ao redor da linha do cabelo. Ao longo do dia, sua testa continuou a inchar, resultando no que ele descreveu como uma “cabeça de balão.”

Ryan Briggs notou uma erupção ao longo da linha do cabelo (Kennedy News and Media).

Ryan Briggs notou uma erupção ao longo da linha do cabelo (Kennedy News and Media).

Ryan contou a experiência, dizendo: “Estava coçando muito. Eu não parecia eu mesmo. Foi horrível. Estava enorme. Eu parecia o Megamente, foi péssimo.”

A situação se tornou tão grave que Ryan foi mandado para casa do trabalho e aconselhado a ir ao hospital. Sua namorada ficou chocada com sua aparência. “Minha namorada ficou boquiaberta,” explicou Ryan. “Ela não conseguia olhar para mim porque eu não parecia eu, eu tinha essa grande cabeça de balão.”

No dia seguinte, a condição de Ryan piorou a ponto de ele só conseguir enxergar com um olho. Uma ambulância foi chamada e ele foi levado ao hospital mais próximo. Lá, os profissionais de saúde diagnosticaram uma reação ao paraphenylenediamine (PPD), um produto químico comumente encontrado em tintas de cabelo.

Sua cabeça inchou como um 'balão' (Kennedy News and Media).

Sua cabeça inchou como um ‘balão’ (Kennedy News and Media).

Para combater o inchaço, Ryan foi prescrito um regime de 25 comprimidos por dia. Ele descreveu o calvário, dizendo: “Achei que acordaria e estaria tudo bem, mas acordei e estava totalmente diferente. Quando olhei no espelho naquela manhã, não sabia o que pensar.”

Ryan passou cerca de 13 horas no hospital antes de ser liberado às 3 da manhã. Infelizmente, o hospital não tinha a medicação necessária em estoque, então Ryan teve que contatar seu médico no dia seguinte. Sua namorada teve que pegar os comprimidos na farmácia por ele, já que ele ainda não conseguia enxergar direito.

Ele disse que parecia o Megamente (Dreamworks).

Ele disse que parecia o Megamente (Dreamworks).

Os médicos recomendam fortemente que qualquer pessoa que use tinta de cabelo faça um teste de mecha, mesmo se estiver usando uma marca familiar. Ryan admite que não seguiu esse conselho, pois não estava ciente de sua importância.

Embora Ryan tenha se recuperado, ele ficou com crostas no couro cabeludo. Ele está usando sua experiência para alertar outras pessoas sobre os perigos potenciais de pular o teste de mecha. “Agora está totalmente curado. Meu couro cabeludo está cheio de crostas amarelas e verdes, mas meu rosto voltou ao normal,” disse ele.

Ele já recebeu alta do hospital. (Kennedy News and Media)

Ele já recebeu alta do hospital. (Kennedy News and Media)

Ryan enfatizou a importância do teste de mecha, afirmando: “Sempre faça um teste de mecha. Poderia ter sido pior, estava descendo para o meu pescoço e tudo mais. É por isso que eles me mantiveram lá, porque se tivesse descido para o meu pescoço, poderia ter começado a fechar minhas vias aéreas.”

A principal lição da experiência de Ryan é clara: nunca pule o teste de mecha ao usar tinta de cabelo, mesmo se você já usou o produto antes. Uma simples precaução pode salvá-lo de uma reação alérgica dolorosa, assustadora e potencialmente perigosa.

Conforme Ryan conclui, “Estou feliz que acabou, mas definitivamente faça o teste de mecha, um milhão por cento.”

Lucas Rabello
Lucas Rabello

Fundador do portal Mistérios do Mundo (2011). Escritor de ciência, mas cobrindo uma ampla variedade de assuntos. Ganhou o prêmio influenciador digital na categoria curiosidades.